Guia para melhorar a participação
Texto de Fátima Eusébio, Terapeuta Ocupacional
Quando falamos de participação facilmente associamos a estar presente em algum evento. Cada vez há mais eventos em que podemos participar, muitas vezes de forma gratuita, o que se torna uma grande oportunidade. No entanto participar chega mais longe. Participar é ter um papel, pertencer a, ter opinião em, ter parte em, desenvolver algo. A participação faz-nos sentir competentes, faz-nos ter sentimentos de esperança, levando-nos a fortalecer a nossa relação com os outros.
Como podemos perceber o estado da nossa participação? Podemos fazer as seguintes questões:
Qual a atividade em que gostaríamos de participar? ( atividades sociais, desportivas, manuais, de contacto com a natureza?)
De que forma gostamos de participar? (Oralmente?, após ser feita demonstração?, de forma criativa?)
Qual a atividade em que poderá ser mais fácil participar? (Caso participemos pouco: quais as atividades que elegi nas perguntas acima por onde será mais fácil começar?)
Onde podemos correr menos riscos? (Qual a atividade das que seleccionei onde há menor probabilidade de correr mal?)
Encontrámos uma boa atividade para começar? Então podemos começar com ela e ir voltando a fazer as mesmas perguntas até alargarmos o nosso leque de participação às atividades que queremos realizar. Se não for este o caso, porque não aumentarmos o grau da nossa participação nas atividades que já realizamos? Para isso nada melhor do que ir tentanto desenvolver, cada vez mais, pequenas tarefas daquela atividade.
Caso necessite de ajuda a ajustar a participação de uma pessoa às situações do dia a dia, contacte um terapeuta ocupacional.
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