MODALIDADE DA FORMAÇÃO:
Formação Contínua
Terapia e Reabilitação
Terapeutas Ocupacionais e estudantes de Terapia Ocupacional
7 horas (10-13h30 / 14h30-18h00)
A comunicação é a base de toda e qualquer relação humana. A boa comunicação é um
factor fundamental na criação e manutenção de uma relação positiva entre as pessoas.
É através da comunicação que se alcançam entendimentos, constroem planos
conjuntos, resolvem conflitos.
E se isto é verdade quando pensamos nas relações pessoais, é-o ainda mais verdade
quando estamos a falar de relações profissionais, especialmente no campo da Saúde.
As relações profissionais que se estabelecem entre os profissionais de saúde e os seus
utentes, designadas por Vínculo Terapêutico, são relações especiais, nas quais um dos
envolvidos põe ao serviço do outro todo o seu conhecimento técnico e teórico, bem
como toda a sua capacidade de ajuda.
O Terapeuta Ocupacional, no desempenho das suas funções profissionais, deve munir-
se das melhores técnicas e estratégias para poder ajudar quem o procura. Mas estas
técnicas e estratégias atingirão mais depressa os seus objectivos se o Vínculo
Terapêutico estabelecido entre o Terapeuta Ocupacional e o utente for positivo e
forte. E para isso, é imprescindível que o Terapeuta Ocupacional tenha, na sua posse,
as melhores estratégias de comunicação para utilizar junto dos seus utentes. E
contrariamente ao que se tende a transmitir, a estratégias de comunicação aprendem-
se, treinam-se, melhoram-se. Todos podemos comunicar melhor amanhã do que
comunicamos hoje. E isto quer dizer que todos podemos obter mais e melhores
resultados no nosso trabalho, se nos dedicarmos a melhorar este conjunto de
estratégias.
Neste curso, irão ser abordados conceitos fundamentais para o estabelecimento de
um bom Vínculo Terapêutico, que permita que todos os envolvidos se sintam
satisfeitos e motivados para a sua manutenção. Isso implica saber comunicar sobre
aspectos positivos e aspectos negativos, implica saber resolver conflitos e diferenças de
opinião e de objectivos. Implica saber como construir um Vínculo Terapêutico em
situações desafiantes e implica saber quanto de nós pode dificultar ou facilitar essa
mesma construção.
Presencial
Casa das Associações – R. de Mouzinho da Silveira 234, Porto
No final da formação, os formandos deverão saber identificar as componentes fundamentais de um bom vínculo terapêutico, bem como reconhecer o impacto profundo da comunicação no mesmo e utilizar as estratégias de comunicação mais adequadas, por forma a optimizar os resultados pretendidos de cada uma das intervenções do Terapeuta Ocupacional.
Reconhecer a importância das expectativas e da transmissão da informação no estabelecimento do vínculo terapêutico.
Reconhecer a importância do estabelecimento dum plano de cuidados e de objectivos partilhado.
Identificar sinais de desconforto e de insegurança na pessoa que é alvo de cuidados.
Identificar momentos chave no acompanhamento que reforçam ou enfraquecem o vínculo terapêutico.
Realizar avaliações prévias sobre os principais temas relacionados com o acompanhamento realizado.
Preparar o processo de intervenção, identificando as expetativas presentes, o padrão de comunicação e os resultados pretendidos.
Adaptar a intervenção ao contexto específico daquele vínculo terapêutico.
Utilizar as estratégias de comunicação para fortalecer o vínculo terapêutico e otimizar os resultados da intervenção.
Identificar os seus valores e ideias próprias e questionar qual o impacto dos mesmos sobre as suas intervenções.
Motivar-se para encarar numa perspectiva de desenvolvimento pessoal e/ou profissional a forma como estabelece e mantém novos vínculos terapêuticos.
Adoptar um conjunto de estratégias de comunicação com que se identifique e utilizá-las em contexto de simulação.
Métodos utilizados: expositivo, interrogativo e activo
Formativa – Observação da execução de exercícios práticos; formulação de questões orais.
Uma vez que a organização da formação é presencial e a mesma tem a duração de apenas 7 horas, os formandos deverão comparecer a 100% do tempo total da formação. Essa assiduidade é verificada através da assinatura da respectiva folha de presenças. Os atrasos superiores a 15 minutos, relativamente aos horários estabelecidos (período da manhã e período da tarde), carecem de justificação. Compete ao Coordenador de cada formação a aceitação de justificações de faltas apresentadas pelos formandos, registando na folha de presenças se a mesma será justificada ou não.
Aos formandos será entregue um certificado de formação por entidade de formação certificada, emitido através da Plataforma SIGO.
-Computador
-Powerpoint
-Datashow
-Vídeos
-Materiais exemplificativos
Instalações e equipamentos específicos adequados à realização da formação.
Psicóloga Clínica, formada pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa em 2005. Desenvolve o seu trabalho na área dos Cuidados Paliativos, como psicóloga e formadora, colaborando com instituições escolares e de saúde, como a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, a Faculdade de Medicina de Lisboa e o SNS. Supervisora de estágios de Mestrado em Psicologia e em Cuidados Paliativos, em colaboração com o ISPA, a Universidade Católica e a Faculdade de Psicologia de Lisboa. Com frequência e participação em vários cursos, workshops e congressos, nacionais e internacionais, da OPP, da APCP ou da Associação Europeia de Cuidados Paliativos. Pertence ao Grupo de Psicologia da APCP e ao Grupo de Trabalho de Cuidados Paliativos da Ordem dos Psicólogos. Presidente do Conselho Fiscal da OPP, colaboradora da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
– Individuais – 85€ (76,5€ para sócios APTO)
– Grupos (mínimo 3 pessoas – necessário colocar o nome dos colegas nas observações no momento da inscrição) – 80€ por pessoa (72€ por pessoa para sócios APTO)
– Individuais – 95€ (85,5€ para sócios APTO)
– Grupos – 90€ (89€ para sócios APTO)
Titular: Associação Portuguesa de Terapeutas Ocupacionais
IBAN: PT50 0033 0000 0000 9554 0160 5
Para mais informações consulte aqui o Regulamento da formação