Casos de sucesso- Marta Fernandes
“Numa situação tão difícil como o AVC da minha mãe foi muito importante a ajuda do terapeuta ocupacional tanto com a minha mãe como connosco (família). A palavra de incentivo e os conselhos foram extremamente necessários para esta encaminhada longa que é a recuperação.” Marta Fernandes
Casos de sucesso – Vasco Alfaro Dias
«Contratei,enquanto sobrevivente de AVC,a empresa António Marques Terapia Ocupacional ao Domicílio “Eu Consigo”,porque me proporcionou a possibilidade de tratamentos sem ter de me deslocar. após uma entrevista de avaliação foi elaborado um plano de tratamentos que incidiu mobilização do membro superior esquerdo(sem movimento ativo) treino de marcha na rua e de subida e descida de degraus e treino de atividades da vida diária (despir e vestir roupas e apertar atacadores apenas com recurso a um membro superior,além de exercícios de treino de equilíbrio. passado algum tempo verifico que os níveis de confiança na marcha no exterior aumentaram muito bem como na subida e descida de degraus. o equilíbrio melhorou muito e manifesto uma melhor autonomia nas atividades da vida diária, pelo que a aposta nesta empresa se revelou uma mais-valia que recomendo vivamente.
Vasco Alfaro Dias
Casos de Sucesso – João Vieira
PROJECTO EU CONSIGO. Esta muito pequena frase tem um significado enorme em todas as etapas das nossas vidas. Desde criança os desafios que todos os dias são exigidos para que se possam ultrapassar e assim avançar e progredir em todos os aspectos, têm à partida a necessidade de se pensar: – EU CONSIGO ! Esta pequena frase, muitas vezes até inconscientemente, vai acompanhar-nos toda a nossa vida, tanto ao nível profissional como individual e, até na prática de uma qualquer modalidade desportiva. Na velhice, os desafios tanto físicos como os mentais, voltam a surgir, tal como em criança, e, a tal frase EU CONSIGO, volta a ter uma importância muito relevante. Esta constante evidência e necessidade de pensarmos EU CONSIGO, tem ainda um maior significado, quando surge um problema de saúde, em que fique em causa a independência física ou psicológica da pessoa. Nestes casos, a tal frase EU CONSIGO, torna-se uma necessidade imperiosa para a própria pessoa e, também para o familiar mais próximo, o cuidador. As dúvidas, as incertezas, os medos, o não saber o que fazer e como se fazer, incutem muita angústia, muito stress, e grande desgaste. Há que recorrer, sem dúvida, a ajuda de pessoas qualificadas, pessoas que estudaram técnicas e que têm aptidões e conhecimentos para ser possível conseguir recuperar ao máximo todas as potencialidades do indivíduo. Na maior parte das vezes, a pessoa mais próxima do doente, por exemplo vítima de um AVC, não sabe como ajudar e, por vezes até na tentativa desesperada de ajudar, acaba por prejudicar a sua própria saúde, e tirando as hipóteses de o doente poder melhorar. Não me querendo alongar muito mais em considerações, passo a relatar o meu caso pessoal, da maneira mais breve possível. A minha mulher, foi sujeita a duas cirurgias ao cérebro, para tratar dois aneurismas detectados por acaso, sendo que um deles estava na eminência de romper o que, a acontecer lhe provocaria a morte, ou a deixaria em estado vegetativo. Foi operada, tratada, e os aneurismas foram eliminados, no entanto no pós-operatório, sofreu um pequeno derrame ( AVC ), do qual ficou com sequelas, concretamente, problemas de equilíbrio e marcha, afasia da fala, confusão em se expressar verbalmente,tendo nos primeiros tempos, perdido muitas memórias, dificuldade em mencionar nomes de familiares e até de si própria, desconhecimento em identificar moedas e notas, não conseguir escrever, não saber ver as horas num relógio, etc-, etc.. Ela que desde sempre havia sido uma mulher muito activa, com responsabilidades profissionais, e sempre muito atenta e actualizada em todas as áreas da vida moderna. as cirurgias ao cérebro a que foi submetida, aconteceram numa altura em que tínhamos em casa as nossas duas mães, acamadas à vários anos, totalmente dependentes de tudo, desde ter-mos de dar a comida à boca, banhos, fraldas, etc., etc., com um desgaste físico e psicológico brutais. Anteriormente, anos antes, já nós os dois, tínhamos também tratado dos nossos pais, até ao fim das suas vidas. Estes factos, originaram, especialmente em mim, um instinto de super protector e cuidador, diria que quase incontrolável e automático, e que veio a continuar nos primeiros tempos em que tive que tratar, desta vez, da minha mulher. Só mais tarde percebi, com a ajuda do PROJECTO EU CONSIGO, que estava a proceder erradamente não só em relação à minha mulher doente, como a mim próprio. Felizmente que, em boa hora, tomei conhecimento da referida equipa do PROJECTO EU CONSIGO, e com a sua preciosa ajuda e colaboração destes profissionais, neste momento a recuperação da minha mulher é uma realidade quase inacreditável, graças ao trabalho, ao conhecimento de técnicas apropriadas a cada caso e em cada momento e, ao saber efectivamente como as coisas devem ser feitas. Em suma, eu aprendi muito, recuperei a minha independência e auto-estima, que estava à beira do esgotamento, e a minha mulher hoje, voltou práticamente a ter uma vida normal. Por fim quero aqui expressar o meu agradecimento a toda a equipa do PROJECTO EU CONSIGO, e vivamente recomendar a quem esteja a passar por situações iguais ou semelhantes à minha. O meu muito obrigado.