A importância da Terapia Ocupacional nos casos de Esclerose Múltipla
Aos 29 anos, Gary foi diagnosticado com esclerose múltipla. A doença começou por afetar a mobilidade ao nível dos membros inferiores e sentia um grande cansaço, o que dificultava a participação nas atividades da vida diária (AVD).
Após o diagnóstico, Gary deixou de ser capaz de trabalhar e de fazer longas caminhadas pelo parque, algo a que dava significado. Há 7 anos começou por utilizar um andarilho na grande parte do tempo mas em determinadas deslocações utiliza a cadeira de rodas pois sem a mesma não seria capaz de sair de casa.
O terapeuta ocupacional encontrou soluções para problemas que antes eram insolucionáveis. Fez com que o dia-a-dia ficasse mais fácil através de produtos de apoio, tais como: utensílios de cozinha adaptados, barras de apoio para a casa de banho e para outras divisões da casa. Gary afirma que parecem coisas muito pequenas mas quando precisamos de fazer algo e não conseguimos tornam-se em coisas muito importantes. É um benefício o facto de ter objetivos que são mensuráveis e atingíveis. Assim pode trabalhar para atingir os mesmos e ver as melhorias. Atividades simples como ir às compras são agora possíveis.
Gary diz ainda que “Eu não vejo a minha vida sem o impacto dos terapeutas ocupacionais. Não só me forneceram as estratégias para manter a minha independência mas também vejo que me irei manter independente nos próximos anos, algo que eu não achava possível antes de ter intervenção em terapia ocupacional.”
Se você ou um familiar tem o diagnóstico de esclerose múltipla, um terapeuta ocupacional poderá ajudar. Se sente dificuldades em fazer o que quer ou precisa de fazer no seu dia-a-dia, poderá ser benéfico ter o acompanhamento por parte de um terapeuta ocupacional.
Sim, quero ser contactado por um terapeuta ocupacional
Testemunho retirado do video da Royal College of Occupational Therapist:
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